Minhas amigas....
Hoje, Domingo foi um dia extremamente marcante... Faleceu a mãe de duas amigas minhas de infancia... Sao daquelas situações em que queremos fazer algo mas nao se consegue... Porque a Morte foi mais forte e a Vida deixou de fazer sentido!
Dificil é porquê?
Talvez porque afinal tenhamos mesmo medo da morte e os "ditos" corajosos não querem sequer pensar... Onde está a coragem??
sei que neste momento reina a insonia e as lembranças no Lar das minhas amigas... Não consigo rever sequer o sofrimento... Nem quero imaginar,confesso, porque ao imaginar servirá para mim, e eu nao quero sequer pensar em ficar sem a minha mãe...
Vejo-me de repente a recordar situações em que fui ingrata para com a minha mãe... Recordo o quanto fui uma má filha e quis levar a minha avante... Mas não me posso condenar: Naquele momento era eu que liderava na razão...(mesmo que sozinha...).
Hoje, depois da noticia, fui perto de minna mãe e disse:"Para que tantas guerras se todos acabámos de igual forma?" Minha mãe afirmou com a cabeça e naquele momento senti uma necessidade feroz de lhe dizer quem na verdade sou! Ou o que sou...
Mas afinal que bicho de 7 cabeças faço eu com a questão do meu Ser?? Serei eu diferente de outrém só por amar intensamente?? Outrém não ama intensamente? Então... Sou igual!
Voltas e voltas à minha Pessoa e o que encontram? EU! Simplesmente EU!
Não deixo de ser quem sou... Sou aquela criança na mente de minha mãe que afinal não cresceu... Terei eu de dizer e mostrar quem sou ou o que sou para deixar de ser a menina "Benjamim"(como me chamava meu pai)? Deixará meu pai de se lembrar que eu corria a ele cada vez que chegava estafado do trabalho e dizia..."Quero ser grande!" euforia de criança inocente sem nunca imaginar que um dia poderia meu pai nao querer que eu fosse a "Benjamim" dele... Tenho saudades do tempo em que meu pai, orgulhoso, afirmava que eu ia ser grande em tudo o que fizesse na vida dos grandes...
Sinto-o decepcionado comigo... Sinto que falhei como filha, e consequentemente como Ser Humano...
Dificil é porquê?
Talvez porque afinal tenhamos mesmo medo da morte e os "ditos" corajosos não querem sequer pensar... Onde está a coragem??
sei que neste momento reina a insonia e as lembranças no Lar das minhas amigas... Não consigo rever sequer o sofrimento... Nem quero imaginar,confesso, porque ao imaginar servirá para mim, e eu nao quero sequer pensar em ficar sem a minha mãe...
Vejo-me de repente a recordar situações em que fui ingrata para com a minha mãe... Recordo o quanto fui uma má filha e quis levar a minha avante... Mas não me posso condenar: Naquele momento era eu que liderava na razão...(mesmo que sozinha...).
Hoje, depois da noticia, fui perto de minna mãe e disse:"Para que tantas guerras se todos acabámos de igual forma?" Minha mãe afirmou com a cabeça e naquele momento senti uma necessidade feroz de lhe dizer quem na verdade sou! Ou o que sou...
Mas afinal que bicho de 7 cabeças faço eu com a questão do meu Ser?? Serei eu diferente de outrém só por amar intensamente?? Outrém não ama intensamente? Então... Sou igual!
Voltas e voltas à minha Pessoa e o que encontram? EU! Simplesmente EU!
Não deixo de ser quem sou... Sou aquela criança na mente de minha mãe que afinal não cresceu... Terei eu de dizer e mostrar quem sou ou o que sou para deixar de ser a menina "Benjamim"(como me chamava meu pai)? Deixará meu pai de se lembrar que eu corria a ele cada vez que chegava estafado do trabalho e dizia..."Quero ser grande!" euforia de criança inocente sem nunca imaginar que um dia poderia meu pai nao querer que eu fosse a "Benjamim" dele... Tenho saudades do tempo em que meu pai, orgulhoso, afirmava que eu ia ser grande em tudo o que fizesse na vida dos grandes...
Sinto-o decepcionado comigo... Sinto que falhei como filha, e consequentemente como Ser Humano...
1 comentário:
Benjamim continuarás sempre a ser...E NÃO, não és anormal...E Não, não desiludis-te o teu pai serás sempre o Benjamim dele.Força amiga.Beijo.A vida só faz sentido se existir uma meta, à qual designamos como Morte...
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