quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Abraça-me...


A angustia de não estares presente faz-me ficar num sofrimento torturoso. Minha Vida e minha maneira de ser mudou desde que te foste embora. Não consigo fazer nada, tudo me irrita, tudo me faz confusão. Deixo-me ficar aqui frente a um computador, na esperança que o tempo passe mais depressa. Mas, a fim de algum tempo canso-me e saio daqui. Depois vou a um café... Conversa de futebol e banalidades provenientes dos homens primitivos, fazem-me não conseguir manter-me calma e relaxada enquanto bebo o meu café e fumo o meu cigarro. Saio de lá... Caminho até casa. Nada me espera lá... Mas caminho rápido como se estivesses à minha espera. Chego e não te encontro, e espanto-me disfarçadamente com a tua ausência. Eu sabia que não estavas... queria que tudo fosse um sonho e acordasse com um telefonema teu a combinar para estarmos juntas daqui a 5 minutos. Não ligaste... Afinal estou acordada. Mando-te mensagem na esperança dum resposta tua imediata. Não respondes... Não deves poder responder. Eu entendo... Mas fico a sentir ainda mais a tua falta. Fico preocupada "Será que estás bem?" Fico esperançada que as coisas estejam a avançar e que amanhã ou depois já te tenha comigo aqui. Continuas sem responder... E eu continuo a escrever no desejo que o telemóvel toque entretanto...

A melancolia reina neste momento. Ouvindo música calma e talvez masoquista. Deixem-me estar... Quero estar a sofrer neste momento. Preciso de ti para conseguir sorrir. Ai, como eu te amo! A falta que me fazes torna-se quase insuportável. Inexplicavelmente tento explicar a dôr... Não consigo... So conseguirei manifestar-te a minha alegria quando estiveres em meus braços.

Quero abraçar-te... Abraça-me com força...

Amo-te...

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